[Continuação de (1), (2) e (3)]
Gradualmente, sob pressão da opinião pública e do próprio governo alemão, Angela Merkel vai derrapando para posições mais realistas. Há pouco mais duma semana o ministro das Finanças rejeitava em nome do governo liminarmente qualquer intervenção do FMI. Na 5.ª feira já um porta-voz do governo anunciava que Angela Merkel estaria «aberta a uma participação financeira do FMI» na ajuda à Grécia.
Como não poderia deixar de ser, o governo de Sarkozy sofrendo, como todos os governos franceses, da malaise de l’exception française, uma doença degenerativa que assola os antigos impérios em decadência, recusa a intervenção do FMI e, pela boca da ministra Christine Lagarde, faz uma comparação completamente idiota da Zona Euro com os Estados Unidos, que evidentemente também é uma zona monetária, e da Grécia com a Califórnia.
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