Em poucos meses, o governo Sócrates II entregou os pontos em três áreas que a versão I tinha convertido em cavalos de batalha. Na reforma da educação, recuou em toda a linha e continua sob ameaça de manifestações acusado de «traição negocial» pelos sindicatos. Na reforma da saúde depois de ter substituído o ímpeto reformista de Correia Campos pelo ímpeto comunicacional de Ana Jorge, prepara-se para ceder às ameaças de greve e manifestações dos enfermeiros e a contratar médicos reformados pagando-lhes pensão e salário. Em matéria de investimento em infra-estruturas, meteu na gaveta vários projectos que até há pouco tempo considerava inadiáveis.
Em suma está a guterrar, com todos os inconvenientes em relação ao original, que tinha por hábito começar cedo a guterrar. José Sócrates começa tarde, depois de ter gasto energia e paciência e torrado incontáveis milhões de euros.
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