A explicação recorrente de José Sócrates e da sua clique de indefectíveis, por obrigação ou por devoção, quando falham as outras desculpas (não estava lá, não disse, disse outra coisa, é mentira, é uma calúnia, é uma campanha negra, é um assassinato de carácter, etc.) é: são conversas privadas.
Considerando que essas conversas privadas se referem a coisas geralmente consideradas públicas, como seja negócios e tráfico de influências envolvendo empresas cotadas, é-se levado a concluir que o primeiro-ministro vê a vida privada de José Sócrates como um biombo chinês atrás do qual se escondem os episódios ilícitos da sua vida pública.
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