O paradigma do investimento socrático são os estádios do Euro 2004 que estiveram na tutela de José Sócrates, como ministro-adjunto de António Guterres com a tutela do desporto a partir de 1997. Pela sua performance José Sócrates foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, pelo presidente e camarada Jorge Sampaio.
Uma dos exemplos mais óbvios da enorme incompetência desse governo, e em particular de José Sócrates, é o estádio de Leiria que não serve para nada, cuja ampliação custou quase 100 milhões de euros à época, e que segundo o presidente da Câmara [via Insurgente] está a custar 5.000 euros por dia ao município, ou seja mais de 1,8 milhões de euros por ano. O presidente admite que seja possível encontrar um tanso (a que ele chama «investidor privado») a quem vender o mono.
Talvez o presidente da Câmara devesse tentar uma engenharia financeira, a exemplo da que o presidente da Câmara de Louré pensou para o estádio do Algarve, com vista ao estádio de Leiria ser usado no Mundial de 2018. É claro que para tal seria necessário ampliar uma vez mais o estádio, o que constituiria uma oportunidade de, à pala de recuperar os 90 milhões, enterrar lá mais 200 ou 300 milhões – seria mais um belo exemplo do efeito Lockheed TriStar.
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