Dão-se alvíssaras a quem encontrar o Vital Moreira que defenderia que seria legítimo discutir «a substância do problema (ou seja, a censurabilidade política dos factos em causa)», por exemplo as escutas das conversas de Sócrates com o seu amigo Vara sobre temas públicos, independentemente da «legitimidade ou pertinência da apreciação da conduta». Foi isso que ele defendeu em 2002, a propósito de Paulo Portas que no caso Universidade Moderna nem sequer era arguido, como muito oportunamente recordou Pedro Lomba em «A apologia da ignorância».
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