Há dias especulou-se aqui sobre a provável sangria de gente qualificada que emigra à míngua de oportunidade profissional. Segundo o presidente do IEFP, citado pelo Expresso, contando apenas os licenciados registados nos centros de empregos, emigram todos os meses mais de uma centena.
Infelizmente, as políticas que um governo de inspiração socialista poderá tomar são do tipo que o Impertinente aqui ironicamente referiu: condicionar compulsivamente a procura de licenciados ao stock disponível, fruto de décadas de distorção da oferta de cursos sem saídas profissionais no mercado de trabalho. São políticas intervencionistas desse tipo que garantem a perenidade do problema que pretendem resolver e a prazo exigem outras políticas ainda mais intervencionistas, tudo a pretexto das chamadas falhas do mercado que, bem vistas as coisas, são geralmente falhas não do mercado mas das políticas que pretendem modificar o comportamento espontâneo do mercado.
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