30/09/2009

A obra com maioria absoluta foi o que foi. E com maioria relativa, como será?

Durante o mandato que agora termina o querido líder alcançou os seguintes extraordinários resultados:
  • Crescimento médio anual do PIB português 0,1%; na UE-27 foi de 1% no mesmo período

  • Ranking da competitividade segundo o WWF passou de 24.º em 2004 para 43.º em 2009

  • Défice externo anual médio 8,8% do PIB; em consequência o endividamento externo aumentou de 64% para mais de 100% do PIB

  • Défice público ciclicamente ajustado deve situar-se acima de 6% do PIB em 2009

  • Aumento da carga fiscal de 34,9% do PIB em 2004 para mais de 37% em 2009

  • Despesa pública, apesar do corte no investimento público, subiu de 46,5% do PIB em 2004 para mais de 50% em 2009

  • Dívida pública directa subiu mais de 15 pontos percentuais do PIB, chegando a 75% em 2009

  • Endividamento público total (incluindo as empresas públicas não financeiras e os encargos previstos com parcerias público-privadas e concessões) aumentou mais de 20% do PIB atingindo 110% em 2009

  • Desemprego passou de pouco mais de 7% para mais de 9%; na UE-27 desceu meio ponto percentual

  • Esforço fiscal relativo (carga fiscal face ao nível de vida) aumentou de 118,2% em 2004 para cerca de 124% da média europeia a sétima mais elevada dos 27 e a quarta maior subida.

FONTE: «E agora, com maioria relativa?!...», artigo de opinião de Miguel Frasquilho no Jornal de Negócios

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