Segundo o Diário Económico, «o ministro Mário Lino garantiu que o projecto de alta velocidade (TGV) contribui para combater o endividamento e explicou que o investimento total no projecto será pago em 45% pelo próprio projecto, através das receitas de bilhetes e do transporte de mercadorias, em 20% por fundos comunitários e em 35% pelo Estado português, ou seja três mil milhões de euros ao longo de 40 anos.»
Vamos ver se percebi. Os 35% que não são cobertos pelos proveitos gerados pelo investimento nem pelos donativos comunitários vêm de onde? Do Estado português, diz o engenheiro Lino. E de onde vêm o dinheiro do Estado português? Costuma ser da dívida e depois dos impostos ou dos impostos e depois da dívida.
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