«O presidente da Mota-Engil, Jorge Coelho, considerou hoje preocupante o anunciado adiamento dos grandes investimentos públicos, medida que classificou de gravosa e que disse constituir um risco para milhares de empregos e para as empresas do sector.»
Ultrapassando pela esquerda o argumento de que não tem retorno o investimento rodoviário nos dias que correm, com o país já hoje rasgado de norte a sul e de este a oeste por auto-estradas, porque não adjudicar a construção ao aeroporto da Ota a um consórcio com todos os empreiteiros de obras públicas? Eu sei que o novo aeroporto, depois alguns jamais do ministro Lino, irá ser construído em Alcochete. Mas é precisamente por isso que, não precisando a Ota de entrar em operação, se eliminarão os seus custos de exploração e, obviamente, os custos de exploração dos auto-estradas que não chegarão a ser feitas e se calam os opositores do investimento público, ao mesmo tempo que deixa de existir o «risco para milhares de empregos e para as empresas do sector».
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