19/01/2009

SERVIÇO PÚBLICO: O princípio de Kahn aplicado à Galp.

Comunicado de ontem da Galp fielmente reproduzido pela câmara de eco da Lusa e pelos jornais:

«No dia 17 de Janeiro, por volta das 21 horas, ocorreu um incêndio na fábrica de utilidades da refinaria de Sines que foi controlado com recurso aos meios de emergência internos do complexo industrial, sem quaisquer danos pessoais ou ambientais.
O incêndio foi circunscrito à referida fábrica de utilidades – uma central de produção de electricidade e de vapor que alimenta o complexo industrial da Galp Energia em Sines – não tendo afectado qualquer das unidades processuais da refinaria.
Após uma primeira avaliação, prevê-se que a refinaria permaneça em paragem por um período de até seis semanas, devendo reiniciar a sua actividade de forma gradual após esse prazo.»


Se este post de LR do Blasfémias é fundamentado (parece), o comunicado inócuo da Galp omite o essencial. A central de cogeração da refinaria de Sines foi totalmente destruída, o que poderá paralisar a produção entre 6 a 12 meses e 70% da produção de refinados ficará comprometida.

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