Se o Magalhães, «primeiro computador portátil com acesso à Internet montado em Portugal», que não é primeiro computador portátil com acesso à Internet montado em Portugal, equipado com o «último processador da Intel», que não é o último processador da Intel, que tem seu «lançamento mundial» aqui no burgo, lançamento que já teve lugar em 2006, Intel que escolheu Portugal, que afinal foi quem escolheu a Intel, Intel que terá uma fábrica em Portugal segundo o governo, que nunca existirá, segundo a Intel, resta-nos tratar da embalagem. Sendo assim, é lógico concluir que o Magalhães também não vai produzir físicos e matemáticos. Assim como as linhas de montagem de automóveis do fassismo não produziram engenheiros mecânicos, nem designers. Assim como o carro eléctrico de José Sócrates só produzirá linhas de montagem mais pequenas do que as do Botas.
Mas que dizer se Mário Lino conseguir vender o «computador português», ou seja a embalagem do computador da Intel, ao Coronel Chavéz? Seria a incorporação pura e dura do know-how nacional. Simplesmente genial.
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