Secção Tiros nos pés
Entre o mirífico PRACE e a realidade vai uma distância que aumenta todos os dias. Segundo o Jornal de Negócios, «depois da vitória judicial do Sindicato da Função Pública do Norte, que obrigou à reintegração de 63 funcionários públicos em mobilidade especial, os sindicatos garantem que não vão ficar por aqui. As acções judiciais para tentar travar a colocação de trabalhadores do Estado no quadro de excedentários vão intensificar-se e alargar-se a todos os ministérios. Os especialistas defendem que a situação poderá mesmo colocar em risco o quadro da mobilidade, um instrumento fundamental de toda a reforma do Estado.»
Em resultado da reforma administrativa, o governo do senhor engenheiro conseguiu em quase três anos colocar menos de 1.600 dos 750 mil funcionários no quadro de mobilidade especial. Desses 1.600, 84 já reiniciaram funções, 44 aposentaram-se, 138 pediram licença sem vencimento e 14 licença extraordinária. Os cerca de 1.300 restantes constituem o resultado o árduo esforço governamental que está em vias de se evaporar.
É altura de premiar o governo com 4 urracas e 5 chateaubriands e os sindicatos com 4 bourbons.
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