12/12/2007

DIÁRIO DE BORDO: frases que me impressionaram nos últimos dias

«I was so bewitched that I didn't register any concrete points in the speech at all. Perhaps there weren't any. But it certainly sounded good
Mark Doyle, jornalista da BBC, a propósito da oratória grandiloquente do senhor primeiro-ministro engenheiro José Sócrates, produzida na cimeira que juntou muitas dezenas de ditadores e alguma dezenas de líderes vergados pelo peso do complexo pós-colonial.

«Podemos ter confiança absoluta em alguém que exige ser tratado como um chefe de Estado e que, antes da sua chegada a solo francês, afirma, (em Lisboa) que o terrorismo é legítimo para os mais fracos? O coronel Kadhafi deve compreender que o nosso país não é capacho sobre o qual um dirigente, terrorista ou não, pode vir limpar os pés ensanguentados dos seus crimes».
Rama Yade, secretária de estado dos Negócios Estrangeiros do governo francês, citada pelo Pública (via Blasfémias)

«We have a system in wich anything you do is either forbidden or compulsory»
Miguel, um académico e membro do partido comunista cubano, citado pelo Economist.

«Having expressed my readiness to run for president of Russia, I appeal to him with a request to give his agreement in principal to head the Russian government after the election of the new president of our country.»
Dmitry Medvedev, o herdeiro do czar Putin, citado pelo NY Times

[Sabe-se lá o que passou por esta cabeça impertinente para associar estas 3 frases]

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