No dia 29-07 escreveu-se aqui:
Ao mesmo tempo que, com uma mão, o estado napoleónico-estalinista espolia os sujeitos passivos para financiar abortos, com a outra mão o mesmo estado espolia os mesmos sujeitos passivos para financiar putativos incentivos à natalidade.
Incentivos putativos, apenas isso. Se o governo e a esquerdalhada imaginam que oferecer um aborto que custa em média 800 € aos contribuintes não é um incentivo para banalizar o aborto, como podem os mesmos imaginar que um subsídio que não atinge 800 € pode ser um incentivo à natalidade?
Se há 2 meses o governo do engenheiro Sócrates anunciava subsídios à natalidade, que com enorme boa vontade poderiam ser considerados negligenciáveis, agora no OE 2008 ao anunciar incentivos fiscais às famílias numerosas, o mesmo governo mostra a sua fé nos milagres que a sua engenharia social irá operar. E continua a não perceber que os portugueses, como outros povos, têm cada vez menos filhos por várias razões pelas quais o governo nada pode fazer, e por algumas outras que poderia e tem feito pouco ou, por vezes, o pior possível.
Que tal, para começar, um cheque-infantário/creche com a livre escolha pelos pais da creche/infantário?
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