«Militares do Centro Operacional da Força Aérea de Monsanto e da Base Aérea 1 de Sintra faltaram às refeições anteontem e hoje, respectivamente, "em solidariedade com camaradas alvo de processos disciplinares", segundo a Associação Nacional de Sargentos.» (Público)Recorde-se que os camaradas alvo de processos disciplinares foram os mesmos do passeio do descontentamento do ano passado.
Diferentemente dos generais franceses que estavam sempre prontos para a guerra anterior, a Força Aérea portuguesa provavelmente nunca teve os meios adequados para fazer a última guerra e certamente não tem os meios para combater na próxima. Isso não é novidade. O que é novidade é a sua dissolução na administração pública, é a metamorfose do putativo combatente em burocrata apparatchik, que faz passeios do descontentamento, que falta ao rancho, e que tem esse estatuto reconhecido pelos tribunais. Um dia não muito longínquo fará greve, poderá ser objector de consciência e meterá baixa durante as primeiras escaramuças.
Para que serve uma força aérea que nunca teve meios e não tem agora moral, nem disciplina, nem ânimo para combater? Só para dar emprego a mais uns milhares de songamongas. Tende dó dos sujeitos passivos e fazei a liquidação destas excrescências (e das outras, já agora).
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