Não é só a grafonola do Impertinências que não toca música dos amanhãs que cantam composta pelo engenheiro Sócrates (ultimamente entretido a desempenhar o papel que atribuiu a si próprio de grande líder mundial). A Standard & Poors também parece partilhar do cenário que ontem
aqui se traçou sobre o abrandamento do crescimento europeu e a adiada aceleração da economia portuguesa. Enquanto do ministro Teixeira dos Santos «acredita» que o PIB crescerá 2,4% no próximo ano,
Jean-Michel Six diz que a S&P «projecta» um crescimento para 2008 que será o mesmo previsto para 2007, ou seja uns modestos 1,9%.
Em conclusão, eu diria mesmo
mais:
- Parece estar a chegar ao fim o período de recuperação da Europa continental, que não chegou a ser suficiente para acelerar o anémico crescimento da economia portuguesa;
- Em contra-ciclo, outra vez, com quase todos os mesmos problemas de sempre.
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