A entrevista ao engenheiro Sócrates na Tabu do Sol não é uma entrevista. É um panegírico encomendado. É uma elegia amanteigada. É um paradigma do que é hoje o jornalismo de causas português e das relações promíscuas que mantém com os poderes fácticos (não só o político).
Sem querer entrar pelas veredas por onde andou o Grande Loja do Queijo Limiano, metendo o pau nos duvidosos pergaminhos académicos do senhor engenheiro, a verdade é que ficam umas dúvidas que o tom geral da entrevista só avoluma.
Onde não ficam dúvidas é sobre o valor que a vida do senhor engenheiro tem para o próprio. Com a liberalização do aborto irrestrito, confessa que alcançou uma daquelas «vitórias que valem uma vida».
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