06/02/2007

ESTADO DE SÍTIO: mobilidade imóvel (2)

No mesmo dia em que se ficou a saber que do PRACE resultaram dez funcionários públicos colocados em mobilidade especial, o ministro das Finanças «anunciou que a Inspecção-Geral das Finanças vai ser reforçada, em 2007, com mais 300 funcionários». (DE)

Imagine-se, por um momento, que o ministro das Finanças, o principal responsável pela execução do PRACE, é o responsável numa empresa pelo downsizing de 75.000 mil funcionários em 4 anos. Dois anos depois, a empresa está no mesmo ponto de dois anos antes. O que faria o board da empresa perante esta decisão de contratar 300 novos funcionários ?

Poderia fazer várias coisas, a começar por despedir esse responsável. Certamente não teria mudado, em poucos anos, o foco da empresa alterando as prioridades do Brasil para África, de África para Espanha, da Espanha para a Finlândia, da Finlândia para a China (ou será a Índia?).

Surpresa? Não há razões para isso. Estamos a tratar de gente viciada na gestão mediática de epifenómenos, incompetente para colocar no terreno estratégias, para prosseguir persistentemente objectivos, para passar do verbo à acção.

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