Se aborto é expulsão do feto, antes do período normal de gestação, se feto é a criatura animada, enquanto não sai do ventre materno, se a vaca marsupial pública é um verdadeira mãe para um gestor público, não me parece abusivo falar de aborto para designar a terminação do mandato dum gestor duma empresa pública antes do período normal de gestão.
Se o aborto dumas dezenas de gestores públicos de 25 empresas públicas custou aos sujeitos passivos, em 3 anos, a mastodôntica verba de mais de 5 milhões de euros, à razão dumas largas dezenas de milhar de euros em média por cabeça, como compreender que os mesmos sujeitos passivos protestem por pagar uns módicos 829,91 euros (tabela do SNS) por um aborto sem dilatação e curetagem?
E que dizer dos abortos da Caixa Geral de Depósitos pelos quais sujeitos passivos pagaram uns generosos 4,2 milhões de euros.
Sem comentários:
Enviar um comentário