Com o respeitinho que o Millenium bcp em especial, e a banca em geral, merecem à imprensa et pour cause, o Diário Económico e o Jornal de Negócio escarafuncham timidamente a ferida aberta pela S&P.
A «responsabilidade - ainda não reconhecida no balanço - com o respectivo fundo de pensões ultrapassa os mil milhões de euros» avança o JN. O Millenium bcp e os outros bancos «optam por diferir esses custos (com os fundos de pensões) ... por períodos que costumam superar os dez anos, uma medida permitida por lei e pelo Banco de Portugal. O administrador financeiro do BCP, António Rodrigues, afirmou ontem à Reuters que esta instituição optou por uma amortização a 20 anos», informa o DE.
Como se adivinha por entre as brumas da desinformação, estamos num território pantanoso, onde ninguém se quer atolar para evitar por acidente chegar à conclusão que a banca - onde se encontram os poucos campeões que se conseguem vislumbrar na deprimida economia lusa, afinal têm pés de barro, cada vez mais difíceis de esconder com a aplicação gradual das IFRS - International Financial Reporting Standards e Basileia II que já está no horizonte.
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