A minha dívida aos blasfemos ameaça tornar-se impagável. Mesmo fazendo o write off dos débitos passados, só hoje livraram-me dum plágio distraído e iluminaram-me com a sua ciência os meus obscuros instintos.
Desde 4ª feira passada, quando revelei que os meus prognósticos infalíveis se deviam ao inside trading da minha mulher a dias, que andava a ruminar um post que haveria de chamar-se «Incompetentes ou mentirosos». Tê-lo-ia acabado por escrever se não tivesse lido aqui e aqui que António Barreto já me tinha subtraído o título e o conteúdo do meu post.
O meu instinto (o sucedâneo para a ignorância) tem-me levado a não ligar peva à Constituição Europeia, sussurando-me ao ouvido que a coisa não merecia tanto drama. À luz deste post blasfemo confirma-se que as coisas não são o que parecem.
As discussões apaixonadas não fazem a este respeito o menor sentido. A Constituição Europeia é o busto de Napoleão daquela velha anedota ordinária que eu não vou contar.
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