29/05/2005

ARTIGO DEFUNTO: a normalidade do anormal

Editada pelo especialista da noite senhor Vítor Rainho (será da mesma família dum outro Rainho radical chic?), a Única do Expresso assume-se cada vez mais como mais uma revista freak. Como o velho Pif Paf do Millor Fernandes, cada exemplar é um número e cada número é exemplar.

Só neste último exemplar podemos encontrar, entre outros, mais um relato dum caso de luso-sucesso (uma insistência freudiana), desta vez dumas manas que tocam órgão, a biografia da fadista sexotérica Valéria (já referida no post impertinente Um transformista em Belém?), dum gentleman bandit, dos adeptos portugueses do Manchester, dum porno gay performer que engatou uma portuguesa tonta que o pretende trazer para cá, da pista portuguesa do piano man, da Mata Hari chinesa do século XXI, dos praticantes alfacinhas do Bondage/Discipline/Sado/Maso (BDSM),
do grupo de psicóticos reunidos no MRPP (muitos deles podem ainda ser vistos em acção no radical chic), do fim do Ramadão de 11 anos dos lampiões ilustrado pela cueca n.º 20 do Simão, das lágrimas dos dragões tripeiros momentaneamente sem o ersatz da bola (get a life!).

De todos esses casos freak, o mais mainstream e de futuro garantido é o da prática do BDSM, considerada a experiência dos portugueses na sua relação com a política e os políticos.

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