Nem queria acreditar. Na minha visitação matinal ao Abrupto, encontrei aqui um artefacto bélico chamado KROPATSCHECK. Comovido, retive, com esforço, as lágrimas da comoção - tinha privado durante 3 meses com ela - a «espingarda do exército português no final do século XIX».
Final do século XIX? Hum, hum. E as vezes que o Impertinências e mais umas dezenas de marmanjos andaram com o canhangulo a fazer ombro-arma nos cursos de cadetes da EPAM, no Lumiar, na viragem da década de 60 para a de 70 do século XX, não contam? A minha bela Kropatscheck, inconfundível com a sua personalizada racha sensual na madeira meticulosamente encerada da coronha a deixar adivinhar o latão amarelo, nunca existiu?
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