Apesar de um pouco hermético para quem não esteja familiarizado com o inevitável jargão, vale a penar ler aqui, um interessante artigo do doutor Lebre de Freitas que analisa a aplicação dos fundos estruturais na década de 90 nas ajudas às regiões do «Objectivo 1», isto é as regiões com um rendimento per capita inferior a 75% da média comunitária.
Fica razoavelmente demonstrado que, ao arrepio da vulgata eurocrática, «tal como a posse de petróleo ou de diamantes não constitui uma vantagem inequívoca para um país, as ajudas comunitárias também não serão uma condição suficiente para o crescimento económico das regiões.... mais importante do que a disponibilidade de fundos serão alguns factores específicos às regiões, como a qualidade dos seus recursos humanos, a qualidade das políticas económicas ou da administração pública.»
Dificilmente esta conclusão surpreenderá uma criatura liberal em matéria económica - se for possível encontrar alguma dessas criaturas por estas paragens.
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