De vez em quando, o Impertinências entra no mercado imobiliário. Como ainda recentemente aqui ou aqui, onde pela primeira vez (e também pela última) alguém aplicou ao mercado imobiliário português a teoria do caos revertida.
Falando de coisas mais sérias, como mostram os dados da APB, citados pelo DE, a dependência que a banca tem do crédito imobiliário é tão elevada (60% do crédito total concedido) que não é difícil perceber a ansiedade com que os bancos aguardam a nova legislação do arrendamento, que é suposto tornar menos interessante a compra de habitação com o recurso ao crédito. O endividamento do sistema financeiro privado à banca internacional para financiar o boom, como aqui referi, torna os bancos portugueses bastante opáveis quando secar o crédito imobiliário.
Por tudo isso, não é difícil perceber a demora na ejaculação do órgão legislativo, normalmente tão precoce.
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