12/08/2004

DIÁRIO DE BORDO: Politicamente correcto - a inquisição pós-moderna.

A inquisição sueca
Ake Green, um pastor protestante sueco, citou a Bíblia durante um sermão em 2003 em que condenou a homossexualidade, referindo-se a esta como «um horrível tumor anormal no corpo da sociedade». Esquecendo o adjectivo «horrível», que não interessa nada para o caso, este é um ponto de vista controverso, mas respeitável, por um lado, e irrefutável, por outro. Respeitável no que respeita a «tumor». Cientificamente irrefutável no que respeita a «anormal».
Numa sociedade aparentemente livre como a Suécia, Ake Green foi condenado a um mês de prisão, ao abrigo duma lei de 2002 que considera crime usar expressões consideradas «grosseiras» com as minorias.
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A inquisição holandesa
O Partido Trabalhista Holandês pretende fazer aprovar uma lei no parlamento para tornar crime uma «lambidela não solicitada dos dedos dos pés», para dar suporte legal à condenação de um excêntrico que praticava a modalidade nos parques de Roterdão.
Tudo começou quando umas quantas gajas histéricas e frígidas, que foram imerecidamente bafejadas com o linguado nas patolas, apresentaram uma queixa que não tinha suporte na lei holandesa. Os paneleiros trabalhistas apressaram-se a parir mais um aborto legal.
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