Summary for the sake of
In the last Friday Thirteen I told you the depression that are killing Portuguese souls and about several remedies prescribed by our luminaries to cure the disease.
There are ones that explain such sadness with the huge debt of businesses and families’ debts still skyrocketing pushed by holidays and travels on credit.
Surprised? Well, you already know the other three intrusive therapies – spin doctors, cannabis and the third I can’t remember - why not a fourth over the counter prescription?
Why care? If you can’t pay it, forget it and travel far away.
E a estória completa
Porque tarda a retoma? Talvez ajude lembrar que «as empresas portuguesas são as mais endividadas da Europa do euro ... com uma dívida à banca de 105% do produto interno bruto (PIB), quando a média calculada para um grupo de seis das principais economias europeias não ultrapassa os 80%», escreve o DN de hoje.
Sem esquecer que o «endividamento das famílias portuguesas pode chegar aos 130% do rendimento disponível já em 2004» (não contando com cheques pré-datados e leasing), é maior do que as médias dos países europeus (entre os 110% e os 120%), cujas famílias tem um rendimento disponível superior a 50% do português. Nos últimos dois anos o endividamento terá passado de 103% para 130%, escreve ainda o DN.
Preocupava-se o Blasfémias porque, enquanto isso, «o Algarve e a Madeira cheios, voos para as Canárias, Baleares, Brasil e Caraíbas de há muito esgotados», o que talvez seja possível porque «muitos pacotes turísticos já incluem o financiamento “à la longue”».
Não vejo motivo para preocupações. Viajar a crédito é uma terapia bem menos intrusiva do que as outras que já tinham sido propostas, pela Missão: Portugal (terapia: conferências), Bloco de Esquerda (terapia: cannabis) e Compromisso Portugal (terapia ainda em estudo), como tive ocasião de contar na última sexta-feira 13.
Moral
Tristezas não pagam dívidas.
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