26/04/2004

CASE STUDY: O radical chic britânico ouve o chamamento do Islão. / British posh high-brows converting to Islam.

Summary for the sake of
The last British census found 14,000 new souls converted to Islam, most of them appertaining to middle-upper class. According to Expresso, a Portuguese weekly newspaper, most of those souls were disappointed with the decay of western values.
One of those is Yvonne Ridley, a British journalist converted after imprisoned in 2001 in Afghanistan. This mother of one daughter whose father was a hole in a condom - she explained – still considers maternity as a run with a ball and a chain fastened to the legs.
Among the revelations brought to her by Islam is her understanding that for Islam «men and women are completely equal in value, spirituality and responsibility».
My goodness. Welcome on board you brand new Islamic souls escaped from western decay.


(Miss Ridley in Afghanistan with her balls and chains covered / A menina Ridley no Afeganistão escondendo as bolas e as correntes)

A Única, um dos 123 anexos do semanário do saco de plástico, está cada vez mais parecida com uma Reader’s Digest de pior qualidade – se é que isso é possível. Mas, como a Reader’s Digest, dá-nos informações úteis, como por exemplo nas pág. 30 e 31, onde nos desvenda que, na Grã Bretanha, «no período do último recenseamento converteram-se ao islamismo mais de 14.000 britânicos, sobretudo na classe média alta».
E porquê essas 14.000 almas ouviram o chamamento do Islão? Por estarem «desiludidos com a decadência dos valores ocidentais», explica-nos de Londres a doutora Eunice Goes.
Como paradigma do radical chic desiludido com a decadência dos valores ocidentais, a doutora Eunice apresenta-nos a jornalista Yvonne Ridley que, quando trabalhava para o Sunday Express em 2001 no Afeganistão, foi presa pelos talibã e se converteu ao islamismo.
Yvonne Ridley, mãe de uma filha cujo pai foi um inconveniente buraco num preservativo, como nos esclarece a peça, apesar da conversão continuou a manter alguns valores anteriores, como seja o de considerar a maternidade como «uma corrida com uma bola e uma corrente presa às pernas». Se é certo que manteve alguns valores, mais certo ainda é que teve, entretanto, importantes revelações e a grata surpresa que no islamismo «homens e mulheres são completamente iguais em valor, espiritualidade e responsabilidade».
Uhf, que alívio. E eu a atormentar-me com dúvidas.

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