23/04/2004

BLOGARIDADES: Iletrismo ainda vai. Galicismos é que não. (Recidiva)

Agora é definitivo. O assassinato é mesmo um galicismo. Vou ter que expurgar do Impertinências esse substantivo amaricado, distraidamente semeado pelos posts .
A alternativa também não é boa. Assassínio, ensina-nos a doutora Charlotte, parece ser o assassinato cometido pelos bebedores de hasis, ou seja, explica-nos ainda, com infinita paciência, os bebedores de haxixe, que hoje chamaríamos os consumidores de erva, ou de merda, no linguajar do segmento médio-baixo da tribo.
Entre o assassinato, inspirado pelo colaboracionismo francês, e o assassínio, inspirado pelo Bloco de Esquerda do século XI, venha o diabo e escolha.
Eu por mim fico-me por assassinamento, uma palavra sólida que soa bem e que, segundo o meu dicionário de plástico, é uma palavra tão boa como qualquer outra.
Amanhã, com mais tempo, vou acrescentá-la ao Glossário das Impertinências.

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