Summary for the sake of
Hard to believe. The Lisbon mayor plans to perpetuate forever the drug-addicted legion that makes his living of the extortion of money from Lisbon citizens whom they «help» to park their cars.
The mayor, a confessed and obsessed candidate for president of the Portuguese Republic, a job to be vacant in two years time, intends to allow those guys a permit with a badge in the chest to formalize their extortion.
Segundo o DN de 26, o doutor Santana Lopes mostrou, mais uma vez, que é um homem de causas, defendendo, com palavras inflamadas, na reunião da câmara a sua proposta de cumprir a profecia do doutor José Manuel de Mello «talvez arrumadores de carro»,
«Os arrumadores podem desempenhar um trabalho útil à cidade. Muitas vezes ajudam-nos a encontrar lugar para estacionar e até podem zelar pelos nossos carros.»
O doutor Santana Lopes dá assim indicações ao eleitorado de esquerda que pode render-se-lhe que ficará bem entregue. Ele se encarregará de providenciar que nunca acabem os pobrezinhos, os excluídos, os perdidos nas azinhagas da vida, proporcionando-lhes os meios para assegurar a sua perenidade.
É difícil produzir um pensamento mais à esquerda do que a sua tirada seguinte: «É preciso ter confiança no ser humano. O que eles fazem pode ter alguma utilidade.». Mostrando a imensa confiança que tem nesses seres humanos, o doutor Lopes encarrega-se de perpetuar a sua condição de marginais parasitários.
Do mesmo passo, o doutor Lopes mostra a sua costela keynesiana, por agora timidamente. Talvez ainda venhamos a ver a câmara municipal, hoje, e a presidência da República, amanhã, a acolher no seu seio aquelas vítimas da vida que ele carinhosamente dividirá em duas metades: uma que abrirá hoje os buracos nas ruas de Lisboa, amanhã nos jardins do palácio de Belém, e a outra que os tapará a seguir nas ruas e nos jardins, respectivamente.
Já aqui escrevi mas volto a fazê-lo:
Se o doutor Santana Lopes é o melhor representante que a sua geração tem para nos oferecer para a presidência, temos que pedir à velharia, que de outro modo deveria reformar-se rapidamente, para ficar ainda mais algum tempo a babar-se na política, fazendo tempo para a chegada da geração seguinte.
Sem comentários:
Enviar um comentário