09/11/2003

CONDIÇÃO MASCULINA: Diferentes, mas iguais perante Bruxelas.

A área temática Condição masculina tem sido injustamente esquecida. O Impertinente só não pede desculpa porque indirectamente o tema tem estado quase sempre presente, nos links e retro-links. Sem esquecer as Teses sobre O Meu Pipi, que também têm muito a ver com a decadência do macho.
Desta vez é a Comissão Europeia que dá o pretexto para abordar o tema, por outras razões também bastante actual. Imaginem-se os poderes de Bruxelas, reforçados por uma Constituição europeia, dando poderes aos órgãos comunitários para normalizar o uso da nossa genitália, sem ter em conta, além do género, as preferências nacionais e até locais.
Prosseguindo o seu furor regulamentário, a Comissão Europeia apresentou no passado dia 5 uma proposta de directiva, há muito anunciada, que visa eliminar as desigualdades sexuais no acesso a produtos e serviços.
Vai ser compulsivo proceder à ablação do pénis no homem ou à mulher usar uma prótese? Ou será uma ortótese? Ainda não. Lá iremos. Sofreai a vossa impaciência.
Por agora a directiva providenciará, entre outras coisas, impedir que as bases técnicas e actuariais dos seguros considerem as diferenças de género, que existem e são tidas em consideração em vários seguros de vida, automóvel, etc. A discriminação actuarial, apesar de neutra ao género - nuns casos os prémios são mais altos para os homem, noutros para as mulheres - concita os furores dos comissários.
O Impertinente não conhece ainda o texto da directiva e não está em condições de confirmar se a cobertura de gravidez nos seguros de saúde passará a ser compulsiva para os homens.

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