Inesperados alçapões (dialecto Critiquês)
Buracos negros cheios de treta pesporrente e gongórica para onde são sorvidos os críticos que escrevem que a música “se desenrole entre explosões de funk digital, cripto-trip-hop em rescaldo de incêndio, labirintos de samples, alusões velvetianas, dissonâncias de cetim virtual... e aquela fúria larvar e mal contida ou literalmente em brasa, sempre na iminência de rebentar, atravessa o álbum inteiro, aqui e ali, fá-lo arrepiantemente gélido, abre INESPERADOS ALÇAPÕES, assombra com a precisão científica do mais implacável terrorismo”. Como João Lisboa escreveu a propósito de HoboSapiens de John Cale, no Actual, 39º apêndice do semanário Expresso.
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