O meu amigo AB, possivelmente invejoso da produção teórica do Impertinente, expediu o seguinte contributo, que espero escape ao escrutínio dum acidental blogueiro m-l:
Gostava dar um exemplo prático da utilização da teoria do caos. Tive um professor de direito na faculdade, já lá vão quase 20 anos o que, juntamente com esta manhã cinzenta e chuvosa, contribui para a minha depressão lunática (de lunes - segunda feira). Esse professor, claramente genial e por isso doido para além de claramente doido e por isso genial, tinha uma teoria com a qual eu concordei imediatamente.
O fim último do Marxismo-Leninismo teórico (abstenho-me de fazer comentários quanto ao Marxismo-Leninismo prático) é o de chegar a uma sociedade em que todos somos iguais, em que ninguém manda em ninguém, sem polícias, sem instituições opressoras, etc.
Ora já imaginaram o trânsito que vem de Cascais todas as manhãs dirigindo-se para Lisboa sem que houvesse a polícia nos cruzamentos mais importantes? Seria o caos total (sem a polícia é só um caso parcial). Ou seja o caos, obrigando a presença da polícia, impossibilita de facto a «nossa» caminhada para um estado Marxista-Leninista.
E viva o Caos!!!
Transcrevo a coisa sob reserva da dúvida se o trânsito para um Estado marxista-leninista não é, de facto, o caminho prático que a maioria das portuguesas, dos portugueses e do(a)s portuguese(a)s deseja, com outro nome, claro.
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