Há muito que se esgotou a legitimidade e a justificação moral da resposta israelita aos crimes cometidos pelo Hamas e é uma tragédia que a denúncia das consequência sobre as populações civis dos excessos de uma resposta desproporcionada esteja a cargo deste e de outros bandos de palhaços que desacreditando a denúncia acabam por dar uma preciosa ajuda ao governo israelita de Bibi controlado pela extrema-direita religiosa.
...o que nos leva a uma pergunta inevitável: assumindo que o (Im)Pertinente tem razão na denúncia dos excessos de Israel, porque é que as "flotilhas" e demais "iniciativas" são sempre da Esquerda, muitas vezes extrema?
ResponderEliminarAssumindo que o Hamas declarou guerra a Israel no 7 de Outubro, qual seria a "resposta proporcionada"? E quando é que ela passaria a desproporcionada?
ResponderEliminarA suposição não é válida: o Hamas não declarou guerra a ninguém.
EliminarO Hamas sempre quis a destruição de Israel, mas nunca lhe declarou guerra. Aliás, atualmente as declarações de guerra estão fora de moda, já nemhum país jamais declara guerra a outro.
O Hamas levou a cabo um ataque terrorista a 7 de outubro de 2023. Um ataque terrorista não é uma declaração de guerra. E quem o perpetra é um movimento terrorista, não é um Estado.
Então não declarou guerra, limitou-se a executar um ataque terrorista. A pergunta mantém-se: qual seria uma resposta proporcionada? E quando deixaria de o ser? Ou, não havendo guerra entre o Hamas e Israel, presume-se que Israel nem teria legitimidade para responder, fosse de que maneira fosse?
ResponderEliminarqual seria uma resposta proporcionada? E quando deixaria de o ser?
EliminarComo o autor do blogue afirma no seu post mais recente, é difícil ou impossível dizer qual seria uma resposta proporcionada, mas é fácil notar que aquilo que atualmente se observa em Gaza não o é.
O "Ocidente suicidário" , e cobarde, entretendo-se com jogos semânticos e com carnavalescas ( obscenas) "flotilhas solidárias"...
ResponderEliminarA coisa resolvia-se de uma vez por todas se, por puro azar/engano, um dos barcos fosse objecto de um infeliz incidente...