Finalmente, terminou o concurso de normalidades
Não obstante o enorme esforço, os incontáveis abraços e beijinhos aos adeptos e, nalguns casos, as incontáveis sandes de chouriço comidas pelo Dr. Pedro Nuno, pelo Dr. Rui, pelo Dr. Raimundo, pela Drª. Mariana e pela Dr.ª Joana (que apresentou o rácio gritaria/votos mais alto e, suspeito, foi outra vez muito ajudada pela repetição da confusão da velhada entre AD e ADN) os eleitores acharam que o Dr. Luís é o mais normal de todos e, apesar (ou talvez por causa) da Spinumviva, valia nas últimas sondagens mais 11 pp do que a coligação que lidera, coligação que ganhou uma dezenas de deputados a um PS que se afundou na relativa irrelevância, condenado a disputar o segundo lugar com o partido unipessoal do Dr. Ventura.
Relevo o desaparecimento de um Berloque de Esquerda liderado por uma construção do Dr. Louçã, a quem os bracarenses mandaram para a reforma, juntamente com as outras duas múmias que saíram episodicamente da naftalina.
Hoje há, amanhã logo se vê
Com a inesperada excepção do PS, quanto mais afastados do poder estão os partidos maiores são as promessas de dar a uns eleitores com o dinheiro dos “ricos”.
mais liberdade |
Portugal é um oásis da Óropa, outra vez O primeiro a dizê-lo foi o Dr. Braga de Macedo, ministro das Finanças do Dr. Cavaco, algum tempo antes da recessão de 1993 cá chegar. O segundo foi o Dr. Pedro Reis, actual ministro da Economia, cujo «oásis anti-burocracia» é, contudo, de âmbito mais limitado e é mais um propósito idealista num dos países mais burocráticos da Óropa, algo que reconheça-se não é fácil. É discutível que o Portugal dos Pequeninos seja um oásis, no entanto, com 6,7% o rendimento das famílias portuguesas foi o que teve o maior crescimento real entre os 38 membros da OCDE e, por isso, não espanta que o crédito ao consumo tenha crescido 8,6% em termos homólogos no primeiro trimestre. Tudo isto só é possível porque os fundos do PRR continuam a injectar dinheiro na economia e o turismo continuou a crescer 4% no primeiro trimestre, A parte que falta para ser um oásis é a produtividade por pessoa empregada que é 76% da média da UE o que nos coloca no 21.º lugar. … e o Estado sucial prospera O governo AD não quis ficar atrás dos governos socialistas que receberam 655 mil funcionários públicos do governo de Passos Coelho (que, por sua vez, herdou 730 mil do socialismo socrático) e aumentaram esses efectivos para mais de 740 mil. A AD continua a aumentar os efectivos que até ao fim do 1.º trimestre cresceram em termos homólogos quase 10 mil para 759 mil. Além da produtividade há um outro pequeno problema… … que é a descapitalização da economia e a aversão ao risco do empresariado nacional que, a respeito da venda em curso do Novo Banco, nos está a levar a uma de duas opções: ou bem os espanhóis do Caixabank, que controlam o BPI, compram o Novo Banco e os bancos espanhóis ficam com a maioria do mercado, ou bem a CGD, um banco do Estado sucial que já detém uma quota de mercado de 21%, ficaria com uma quota de 1/3. Depois do desastre da "internacionalização” estará a Santa Casa a entrar no eixos? Após 8 anos de gestão socialista, dos delírios de internacionalização de que resultaram perdas estimadas em 20 milhões e de um aumento de cinco mil apparatchiks, a Santa Casa parece estar a entrar nos eixos e apresentou um resultado de 30 milhões em 2024. |
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