«No passado dia 10 de julho de 2023 a comunicação social andava ao rubro relativamente ao estudo divulgado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), o qual contabilizava a transferência de cerca de 7.400 milhões de euros para contas sediadas em paraísos fiscais, através de cerca de 118 mil transações bancárias. Depois da manhã atribulada nos órgãos de comunicação social, seguiu-se o programa Antena Aberta na rádio Antena 1, no qual vários portugueses apregoavam os chavões da Esquerda sobre os 'paraísos fiscais' e assim anunciaram ao país a sua iliteracia financeira às custas dos demais contribuintes sobre um tema que não dominam. Convenientemente, a AT, enquanto arma do jogo sujo político da Esquerda e do Governo, apenas divulga as transferências feitas de portugueses (empresas e privados) para 'paraísos fiscais', mas não divulga as transferências de 'paraísos fiscais' para Portugal.
Convenientemente, a AT, (…)
(…) continua a emitir estudos/ pareceres ao Ministério das Finanças por forma a manter uma lista de 'paraísos fiscais', cujos critérios fictícios para inclusão de jurisdições, muitas delas reconhecidas pela União Europeia como não sendo 'paraísos fiscais', são desconhecidos do mero contribuinte ou académico.
(…) continua a classificar como 'paraísos fiscais', jurisdições com as quais a República portuguesa tem acordo de dupla tributação e/ ou acordo de troca de dados fiscais assinado.
(…) tem ainda o desplante de estender o estatuto de 'paraíso fiscal' à Confederação Suíça (…)»
Miguel Pinto-Correia, no jornal Nascer do Sol
Sem comentários:
Enviar um comentário