(Continuação de 70a)
Mais habitação. A Boa Nova e o choque da realidade com a Boa Nova
O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) anunciou que já foram entregues 26 alojamentos este ano e que vai sortear mais 21.
Em retrospectiva, «na década de 1930 o Estado Novo construiu em Lisboa uma média de 206 casas por ano, essa média foi aumentando até às 806 na década de 1960, ainda em ditadura, com a democracia subiu para atingir um máximo de 1.151 na última década do século passado, sendo que na década de 2010-2020, a década de Costa-Medina à frente da câmara de Lisboa, caiu para apenas 17 novas habitações por ano». (apud newsletter Macroscópio José Manuel Fernandes)
Job for the boys
O governo do Dr. Costa desvirtuou completamente a CReSAP, criada pelo governo PSD-CDS para fazer escolhas com base na competência. Três quartos dos quadros da Administração Pública estão em regime de substituição por atrasos ou para iludir os concursos. E os boys vão saltando do governo para a ADSE e da IACEP Global Parques para a AICEP.
L’État c’est nous e por isso o PS se serve das “secretas”
O líder do PSD ainda não percebeu para o PS o Estado sucial são eles e o SIRP existe para defender o PS que é a mesma coisa do que defender o Estado sucial. Por isso, o Dr. Montenegro escreveu uma carta aberta ao Dr. Costa a ameaçar que a direcção do SIRP poderá deixar de ter a confiança do seu partido, o que, como se calcula, é para o lado em que o Dr. Costa dorme melhor.
Take Another Plan. Santos é o apelido e milagres é com ele
Milagres como os dois elefantes brancos da sua tutela, TAP e CP, que geraram lucros de umas dezenas de milhões depois de lá terem sido torrados quase sete mil milhões. Que o homem tenha dito isso sem se rir é uma evidência de que se for lúcido é desonesto e se for honesto não é lúcido, como já escrevi e agora só falta acrescentar que o mesmo se pode dizer da audiência que ouviu a sua verborreia na comissão de Economia do parlamento sem se rir.
«Empresa Financeiramente Apoiada Continuamente (pelo) Estado Central»
O jornalista António Costa, comentando o anúncio da venda da Efacec pelo ministro da Economia, concluiu que ainda não há venda, não se sabe por quanto, não se sabe a perda do Estado, não se sabe qual o perdão da banca e dos obrigacionistas, não se sabe se BdF vai intervir, não se sabe o plano de reestruturação, não se sabe o impacto nos trabalhadores. Et voilà.
O segredo do sucesso industrial reside na falta de subsídios
Será por acaso que a indústria do calçado, uma das menos subsidiadas e com menores apoios, é a de maior sucesso?
Então a balança comercial não ia de vento em popa?
Primeiro as boas notícias do ano passado: as exportações cresceram 22,9%. Depois as más: o défice da balança comercial quase triplicou em 2022 em relação a 2021, atingindo um recorde 31 mil milhões. Finalmente as notícias de Abril deste ano em que o défice comercial diminui 269 milhões e sem combustíveis aumentou 209 milhões.
O setor do calçado tem tantos apoios como os outros (mobiliário, têxtil, pedra, metalomecânica etc): os apoios PT2020 às empresas e Associações são transversais a todos os setores.
ResponderEliminarEstes são todos setores de bens transacionáveis e por isso com impactos muito positivos para o país.
Agora claro, não são rentistas como as empresas públicas ou alguns elefantes brancos PIN do tempo do Sócrates