Serhii Plokhy. um americano de origem ucraniana, numa obra publicada recentemente («The Russo-Ukrainian War», apud The Economist) descreveu os três modelos que Vladimir Putin teria considerado para restaurar uma das versões do império russo: (1) o modelo da "Eurásia" com a reconstituição de quase toda a União Soviética disfarçada de união comercial, sem a Estónia, Letónia e Lituânia; (2) a "grande Rússia", uma união por ele presidida entre Rússia, Bielorrússia e Ucrânia; e a "Grande Rússia", uma versão da Rússia apenas, mas com partes da Ucrânia, no leste e no sul.
Em vez disso, Putin que quando foi eleito pela primeira vez, em 2000, encontrou uma Ucrânia profundamente dividida entre os ucranianos pró-Rússia e os pró-Europa, conseguiu uni-los na aversão a ele próprio e à Rússia e comprometer os seus sonhos imperiais, possivelmente em definitivo.
E, de caminho, conseguiu ainda transformar uma anunciada «amizade sem limites» com a China numa submissão a Xi Jinping.
Com milhares de eternos gravissimos problemas nesta terreola de extrema miséria cultural,economica,social,artistica,juridica,etc...o que interessa são os Putins,os Zelenskios,Erdogans,futebois,jornadas mundiais da juventude,Fatima,etc...ainda para adormecer mais a labregada.Xuxalhada soma e segue...o resto que se...tentar mudar isto para melhor para quê,tá tão bom assim!
ResponderEliminarBasilio el Xuxalhote
Depois do episódio " A Rússia não tem munições" e do "A Ucrânia está a ganhar a guerra", vem o do escritor que com um livro, acabou com Putin.
ResponderEliminarEnquanto vemos estas fantasias, os ucranianos vão morrendo numa chacina sem qualquer propósito a não ser enriquecer ainda mais os magnatas americanos.
A Vanguard e a Blackrock já salivam pelos projetos de reconstrução e ainda sonham com o assassinato de Putin, para deitar mão às riquezas naturais da Russia.
Se tirarmos as lentes da ideologia, comparados com os problemas da Rússia sob a bota de Putin, os milhares de eternos gravíssimos problemas nesta terreola são absolutamente triviais.
ResponderEliminarConcordo. Comparar sem lentes, a Rússia ante de Putin com o após Putin, dá-nos uma ideia mais precisa do que esse mauzão anda a fazer.
ResponderEliminarDepois, coloca-se de novo as lentes e louva-se as Victorias Nullands, os Larry Fincks, Os Soros, os Bidens, o complexo militar-industrial americano, as Financeiras que querem abocanhar os recursos da Ucrânia e da Rússia e ataca-se os Trumps.
Financiar a Ucrânia, sabendo de antemão que esta não tem qualquer possibilidade de vencer o gigante russo, apenas para "fazer sangrar a Rússia" mostra a superioridade moral americana.
Perda de parte significativa do território, milhões de refugiados, centenas de milhares de mortos e estropiados, todas as infraestruturas arrasadas, perda da soberania nacional, eis o lucro da Ucrânia.
E, para finalizar antes de recolocar as lentes, desde 45 que os EUA não pararam de estar em guerra ou fomentar guerras e revoluções; assassinatos de Chefes de Estado, mudanças de regime, etc. É esse o jogo das superpotências.
Agora, de novo com lentes:
Compare-se o modo cauteloso como Putin tem avançado para impedir baixas entre civis com o que os americanos fizeram no Iraque, Afeganistão, Síria, na Bósnia/Sérvia. Os bombardeamentos com Napalm no Camboja e Laos, sem que houvesse uma guerra com estes países, etc
Lê-se nas memórias de Mcnamara que o incidente no Golfo de Tonkin nunca existiu, foi falsamente invocado para iniciar a guerra no Vietnam que custou mais de um milhão de vidas.
A terreola tem muitos problemas. Agora menos, porque já não conta nada para o xadrez geoestratégico. Tudo o que tinha valor já foi entregue. Fica-se na dúvida se é um pontinho no mapa ou se foi uma mosca que se aliviou.
De qualquer forma, está entregue a lunáticoa, para liquidar o que resta.