Realmente deveria ter feito já em 2022 uma conferência de imprensa a anunciar o estado das coisas, a revelar que herdara a JMJ do mandato anterior, que em mais de 2 anos quase nada fora feito, quanto iria custar e que vantagens – além das espirituais, que a descristianização crescente nem considera – a JMJ traz para o País e para a região de Lisboa.
Se o tivesse feito, ver-se-ia que isto é um não-assunto. Ou, se fosse, era um assunto criado pela Igreja Católica Portuguesa, pelo Governo e pelo Presidente da República, com o entusiasmo de 2019 e a desatenção a seguir, em que os novos presidentes de Lisboa e de Loures estão a tirar as castanhas do lume.
Seja como for, Moedas ficou politicamente atado ao pelourinho, abandonado pela Igreja, vítima dos ziguezagues comunicacionais de Marcelo e com o Governo calado a descansar banhado em felicidade, porque este tema matou os anteriores que tinham todos a ver com o PS e o Governo. (...)
É duvidoso que JSF seja fiável:
a) Ficou evidente que não tem nenhum estudo feito com base nas especificações e complexidades do terreno de um aterro sanitário, que contribuiu para eleger;
b) a providência cautelar com que bloqueou o Túnel do Marquês há cerca de 20 anos, e que obrigou em 2008 a CML a pagar quase mais 18 milhões de euros ao construtor, revela que é muito mau a calcular a relação custo/benefício; e, além disso,
c) confessou há dias que, em nome do Estado, adjudicou a construção de toilettes e de torres para o recinto e aluguer de painéis multimédia por quase 8 milhões de euros, mais IVA.»
José Miguel Júdice no Expresso
E houve uma campanha quanto à falta que faria este Bandalho...
ResponderEliminarOs autores/as autoras continuam a andar por aí, imperturbáveis e imperturbados/as...