«Gostaria que fizessem uma pergunta: O que estou a fazer hoje pelo povo ucraniano? Eu rezo, atuo e tento entender... O que estou a fazer pelo povo ucraniano? Que cada um responda no seu coração.», perguntou-se o outro dia o Papa Francisco à janela do Palácio Apostólico, no Vaticano.
Pela minha parte, que sou agnóstico, respondo com o meu coração à pergunta do sumo pontífice lembrando a sua entrevista ao Corriere della Sera onde limpa a folha de Putin justificando a invasão da Ucrânia como resultado do «latido da OTAN à porta da Rússia» («l’abbaiare della Nato alla porta della Russia»).
Esteve bem, o sr Francisco, ao reconhecer que os americanos estão a forçar a guerra.
ResponderEliminarÉ preciso muita dissonância cognitiva para aprovar a acção de Kennedy, que se dispôs a iniciar a III Guerra Mundial para impedir a presença de mísseis soviéticos em Cuba e agora achar que os russos têm que engolir o arsenal da NATO nas suas barbas. Independentemente do sr Francisco promover as patranhas do comunismo, neste caso tem escancaradamente razão.
É preciso coragem para furar a barreira de propaganda americana.
Quanto mais branco é o pano mais se nota a nódoa.
ResponderEliminarAbraço