«Celebram-se 48 anos sobre o 25 de Abril de 1974. 48 anos é o tempo que um português precisa para perceber que uma ditadura é uma ditadura. Foi assim com o Estado Novo e é assim com o PCP. Ao fim de 48 anos a declarar-se vítima de agressões mal era questionado, a reconhecer nazis e fascistas em qualquer um que lhe denunciava a táctica e a dizer-se provocado sempre que era criticado, o PCP passou a ser identificado como aquilo que é e sempre foi: um partido que retira todas as vantagens das democracias a que chama burguesas e capitalistas enquanto apoia as ditaduras mais sinistras que o mundo conhece e conheceu. Face ao tempo necessário para que em Portugal se constate o óbvio, pode com segurança concluir-se que, politicamente falando, os portugueses são de compreensão lenta. Tão lenta que provavelmente só daqui a meia dúzia de anos começarão a interrogar-se sobre os bastidores da geringonça. Mas mais vale tarde que nunca.»
Um país de compreensão lenta, Helena Matos no Observador
'25 DE ABRIL - A REVOLUÇÃO DA VERGONHA' De João M. da Costa Figueira Edições Literal Lisboa 1977 Da contra-capa do livro acima: "O 25 de Abril é o facto mais desastroso da nossa história e o de mais pesadas consequências para a vida do Ocidente. Representa a maior vitória da Rússia e do comunismo de que é o mais estrénuo defensor e difusor. Homens de inteligência pequenina, cheios de ambições mas sem preparação para nada de útil. Estrangeirados nas ideias, sentimentos e intenções, deram-lhe o sentido, que se traduz na ruína total de Portugal. Para os portugueses de Lei, amargurados pela hediondez da traição, o 25 de Abril é bem a revolução da vergonha, como este livro, escrito por quem sente Portugal na sua justa dimensão, suficientemente revela."
ResponderEliminar"Há outras associações com agentes de Putin a "colaborar" com mais autarquias(além de Setuúbal).Isto mostra o nível de desantenção dos nossos serviços de informação,mais interessados em espiar portugueses para informarem o governo do que em espiar agentes estrangeiros.A situação é tão absurda que só se entende pela total falta de sentido de Estado e pela bandalheira em que o governo colocou serviços de informação e SEF,que está à beira do colapso institucional e não cumpre serviços mínimos.Torna-se fácil ao KGB de Putin colocar agentes a "colaborar" com autarquias.A denuncia do ps em Setúbal fez ricochete: a bandalheira de instituições dirigidas pelo governo ficou também à vista.Esta falta de cultura nacional que vigora no país é a mesma que leva canais de TV a contratar militares portugueses agentes de Putin mentindo e putinizando sobre a Ucrania.Uma coisa é exercer a liberdade de opinião,outra é exercer a estupidez: entregar "comentário" militar a agentes estrangeiros é resultado dessa falta de cultura nacional.A invasão da Ucrania tem permitido ver como é grande a influência da ditadura russa em Portugal." (Do artigo Panóptico de Cintra Torres no CM)
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