Baixar um grau nos termostatos nas casas europeias reduziria num ano o consumo de gás natural em 10 mil milhões de metros cúbicos, o equivalente a um mês de importações russas.
Baixar em 10 km/hora os limites de velocidade nas estradas reduziria o consumo de combustível em cerca de 15% e adicionalmente subsidiando os transportes públicos, incentivando o trabalho em casa um dia por semana, proibindo o uso de carros nas cidades aos domingos permitiria reduzir um quinto da importação de petróleo russo.
(Estimativas da Agência Internacional de Energia, citadas aqui)
Entretanto, o ministro da Economia e vice-chanceler alemão, Robert Habeck, pediu aos alemães que poupem energia para "irritar Putin", o que é uma tolice porque o homem não tem emoções e o que importa é cortar-lhe o financiamento.
Aditamento:
Já depois de ter escrito este post, li o artigo «Combater Putin indo mais devagar» do economista Ricardo Reis no caderno de Economia do Expresso que trata com mais profundidade este tema.
Tudo isso devia ter sido pensado(não falemos agora da economia-industria da Alemanha,a grande beneficiária da criação da UE como ela existe)pelo menos desde 2014,o que.se necessário fosse,só prova que esta Europa está entregue a gente mediocre e/ou cobarde e/ou gananciosa(o que interessa é acima de tudo os mercados e tudo o resto,discursos etc,é para enganar os incautos que são muitos tanto cá como no west europeu).
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