Será mais do mesmo. Nunca deu certo e desta vez não vai ser diferente
Resmas de empresários estimulados pelo verbo do Dr. Costa salivam de ansiedade aguardando o prometido maná da bazuca e apresentam um peditório treze vezes maior do que o dinheiro disponível dos fundos.
No final, o resultado será o que se espera de investimentos aprovados por gente que nunca criou um posto de trabalho nem investiu um cêntimo do seu dinheiro e realizados por "empreendedores" que só "investem" em "projectos" com dinheiro facilitado pelo governo.
Boa Nova
A «equipa de saúde familiar para cada português até 2023» que o governo agora anuncia segue-se a uma longa lista de anúncios que começou com a Boa Nova do Dr. Costa em Agosto de 2015, ainda antes de ter um governo e só acabará com a sua reforma.
Choque da realidade com a Boa Nova
Na corrida contrarrelógio para salvar a Dielmar os putativos compradores, numa manobra que visa extrair mais dinheiro, primeiro desistiram e, depois do Dr. Siza Vieira lá ter injectado mais 320 mil euros, vão pensar melhor. Mas 320 milhões não chegam nem para mandar cantar um cego quanto mais para zerar as dívidas à banca (6 milhões), a fornecedores (2,5 milhões) e à Segurança Social (1,7 milhões).
Não acredito em teorias da conspiração, mas que há conspirações, lá isso há
Há quem explique que a anedota ridícula da demissão antecipada do chefe do Estado-Maior da Armada afinal talvez não seja ridícula, mas antes uma fachada para dar um chuto para cima ao Vice-Almirante Gouveia e Melo que se estava a tornar incómodo para o governo, sabe-se lá porquê, com a sua oposição à terceira dose da vacina, que pode ser fundada ou não.
«Em defesa do SNS, sempre»
«Em defesa do SNS, sempre»
Depois de quase todos os médicos do Hospital de Setúbal se terem demitido em protesto contra a falta de recursos, a ministra do SNS Dr.ª Temido tirou do bolso a contratação de especialistas e, acredite se quiser, um «concurso internacional para a ampliação durante a primeira quinzena deste mês» com um investimento de 17,2 milhões de euros. Num país normal com gentes normais e uma ministra normal de um governo normal, a ministra ficaria irremediavelmente desacreditada e seria demitida na hipótese improvável de não se demitir.
A regulação das profissões a cargo do governo do Dr. Costa é assim como a imprensa livre a cargo da comissão de censura
Com o mesmo expediente que usou para justificar a aprovação da Carta de Direitos Fundamentais na Era Digital, embrulhada numa suposta iniciativa europeia, expediente agora aditivado com o acenar dos milhões do PRR, o governo pretende alterar o quadro jurídico das ordens profissionais. Para usar as palavras de António Barreto, «tenhamos consciência de que o essencial desta legislação, que tresanda a salazarismo e a corporativismo, consiste numa revisão das competências de auto-regulação, de autodisciplina e de parceria entre público e privado, sempre a favor do Estado e do governo.»
O Dr. Pedro Nuno Santos está a fazer de líder da oposição
Por um lado, «atira-se» ao ministro Dr. Leão, por outro, dá razão na greve aos trabalhadores da CP na greve e é por eles citado no manifesto.
Boa Nova
A «equipa de saúde familiar para cada português até 2023» que o governo agora anuncia segue-se a uma longa lista de anúncios que começou com a Boa Nova do Dr. Costa em Agosto de 2015, ainda antes de ter um governo e só acabará com a sua reforma.
Choque da realidade com a Boa Nova
Em Janeiro do ano passado, o governo anunciou a criação dos contratos vitalícios de arrendamento como mais uma medida milagrosa para resolver os problemas da habitação. O resultado vinte meses depois são 56 contratos de «Habitação Duradoura» em mais de 700 mil arrendamentos. Também só foram referenciados no IRS pouco mais de 32 mil arrendamentos de longa duração acima de 2 anos anunciados em 2019.
Na corrida contrarrelógio para salvar a Dielmar os putativos compradores, numa manobra que visa extrair mais dinheiro, primeiro desistiram e, depois do Dr. Siza Vieira lá ter injectado mais 320 mil euros, vão pensar melhor. Mas 320 milhões não chegam nem para mandar cantar um cego quanto mais para zerar as dívidas à banca (6 milhões), a fornecedores (2,5 milhões) e à Segurança Social (1,7 milhões).
Investimento público, a autoestrada mexicana do PS
Uma vez mais, a proposta de OE2022 prevê um aumento de 30% do investimento público. Aumento em relação a quê? Ao investimento que se prevê agora executar em 2021 que é inferior ao previsto no OE2021, assim se mantendo o expediente que baptizei de auto-estrada mexicana de anunciar sucessivos aumentos fictícios do investimento público executando sempre menos do que o orçamentado e no ano seguinte comparar investimento orçamentado com executado. Os diagramas seguintes extraídos do estudo A erosão do capital público em Portugal publicado no jornal Eco, mostram bem a descapitalização do Estado sucial governo pelo PS escondida pela falcatrua recorrente.
Já virámos a página da austeridade
Afinal, não virámos. Para justificar não aumentar a generalidade dos salários da multidão crescente de funcionários públicos, a ministra da Administração Pública diz que «o cenário macroeconómico não nos permite ainda fazê-lo». Chamou assim cenário macroeconómico ao aumento de 72,2 mil funcionários que o seu governo acrescentou à administração pública, aumento que inviabiliza quaisquer veleidades de pagar melhor a um número menor de funcionários mais capazes.
O Drs. Centeno que esteve de ministro e o Dr. Centeno que está de governador são a mesma pessoa?
Se são, não parecem. O que está de governador na apresentação do Boletim Económico de Outubro foi dizendo que «para o mesmo nível de actividade, temos um peso da despesa retirando todos os efeitos das medidas Covid, one-off e tudo o que é financiado por fundos europeus, um rácio da despesa primária corrente 1,8 pontos percentuais superior ao de 2019». Ou seja, por outras palavras que o Estado sucial do Dr. Costa não pára de engordar e isso não tem nada a ver com a pandemia. De caminho foi alertando para o nível insustentável da dívida pública.
Só falta um Afonso Costa...ah,parece que já temos alguns afinal.
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