«A câmara de Medina trata dados pessoais como se fosse um apêndice burocrático de ditaduras, mas nada se passa. O ministério dos negócios estrangeiros recebeu as queixas dos cidadãos russos e portugueses, mas, ora essa!, Augusto Santos Silva é um príncipe da política. Cabrita é uma caricatura do pior da política, mas nada se passa. É amigo de Costa. António Costa comporta-se como amigo e não como primeiro-ministro, mas nada se passa. Pedro Nuno Santos fala como o rufia da escola, está a brincar aos aviões com milhões que não temos, mas nada se passa. Através de um radicalismo ideológico inconcebível, Marta Temido recusou fazer acordos com privados, elevando assim de forma desnecessária a conta da mortalidade não covid, mas não se pode falar disso. O PS, como noticiou este jornal, elevou as nomeações de altos responsáveis do estado para um novo patamar de nepotismo, mas nada se passa. O caso Berardo recorda-nos de novo um ambiente: José Sócrates liderou um projecto doentio de poder. As pessoas do PS que o rodeavam não viam nada, não suspeitavam de nada, não faziam perguntas? Não se passa nada. O PS consegue viver consigo próprio assim, o que é espantoso. É quase um caso clínico de estudo psicológico. Dezenas ou mesmo centenas de pessoas ligadas ao PS nunca viram nada de estranho no perfil e na ação de Sócrates.»
Partido Socialista: a impunidade de grupo, Henrique Raposo no Expresso
Democracia 'à la portugaise'.
ResponderEliminarE pela qual tantos 'lutaram' ...
Sim, tantos. Quase todos eram comunistas. Comunistas a lutar por democracia. Enfim, é o habitual faz-de-conta.
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