07/02/2021

ARTIGO DEFUNTO: O que seria do Dr. Costa sem uma imprensa amiga

Quando durante uma conjuntura resultante das medidas contra a pandemia seria justificada uma política orçamental contracíclica aumentando a despesa pública com mais medidas de apoio à economia, como foi feito em todos os outros países, o ministro das Finanças do partido responsável pela bancarrota de 2011 termina o ano com um défice inferior em 3 mil milhões ao previsto no orçamento rectificativo.

Num dos diários amigos do governo escreveu-se uma peça sobre esse facto com o seguinte título:

«Nem a pandemia afastou hábito de superar metas do OE»

O gráfico seguinte mostra a taxa de variação homóloga trimestral do PIB segundo os dados do INE:

A taxa de variação em cadeia, isto é, face ao trimestre anterior, foi 13,3% no terceiro trimestre, recuperando parte da quebra do primeiro (-4,0%) e do segundo (-13,9%) trimestres, no quarto trimestre desceu para 0,4% e no total do ano registou uma quebra de 7,6% face a 2019.

No mesmo jornal, o mesmo jornalista deu conta desta evolução assim:

«Todas as previsões apontavam para uma recaída da economia no final de 2020, mas o PIB manteve, embora de forma lenta, tendência positiva.»

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