19/01/2021

O caminho da servidão e da pobreza

Expresso

O gráfico acima mostra PIB per capita dividido pelo número médio de horas trabalhadas em cada país, ou seja o Produto Interno Bruto por residente no país gerado em média por hora de trabalho. É um indicador (há outros) da produtividade do trabalho e mostra bem como somos um dos seis países com menor produtividade entre os 36 membros da OCDE. Pior de tudo, temos vindo a ser ultrapassados pelos países da Europa de Leste, salvo a Hungria a Letónia, sobreviventes do colapso do comunismo, o que parece preferível a ser vítima do socialismo do Dr. Costa e dos seus antecessores. E, como se fosse pouco, as nossas liberdades estão cada vez mais ameaçadas por um Estado tentacular.

Como quase toda a gente perceberá (com excepção das luminárias lunáticas), não produzimos pouco porque os salários são baixos, os salários são baixos porque produzimos pouco.  Em consequência, a coisa não se resolve com o mantra vamos aumentar os salários.

Como chegámos aqui? Um ano de socialismo de cada vez. Como sairemos aqui? Isso é uma estória muito comprida. A engordar o Estado, a ocupá-lo com apparatchiks e a combater os "privados", a receita da esquerda, é que não vamos lá com certeza.

1 comentário:

  1. A mim o que me surpreende é que ainda produzamos alguma coisa. Como é que um país que praticamente só tem hotelaria e turismo pode produzir? Sempre gostava de saber de onde vem exactamente a riqueza que produzimos e quem é que a está a produzir.

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