12/12/2020

Portugal dos Pequeninos, um Estado Sucial, uma democracia asmática, uma economia descapitalizada e endividada, uma produtividade medíocre. Como se fosse pouco, uma demografia moribunda

«Em 2019, 42,2% das mulheres dos 18 aos 49 anos e 53,9% dos homens dos 18 aos 54 anos não tinham filhos. Em 2013 aquelas percentagens eram bastante menores: 35,3% e 41,5%, respetivamente. O número médio de filhos, de mulheres e homens, passou de 1,03 em 2013 para 0,86 em 2019. 

Em 2019, 93,4% das mulheres e 97,6% dos homens do escalão etário mais jovem (dos 18 aos 29 anos) não tinham filhos e mais de metade (54,6%) dos homens dos 30 aos 39 anos encontravam-se na mesma situação. 

O número médio de filhos que as pessoas já tinham era crescente com a idade e com o número de irmãos e maior para as mulheres, para os que possuíam um nível de escolaridade completo correspondente, no máximo, ao 3º ciclo do ensino básico, para as pessoas com cônjuge ou companheira/o e para os homens empregados. 

Questionados sobre a intenção de ter filhos, 55,1% das mulheres e 47,3% dos homens indicaram não tencionar ter ou ter mais filhos. Perto de 10% das pessoas, (8,4% das mulheres e 11,0% dos homens, 9,7% no total) não tinham nem tencionavam ter filhos. Para estas pessoas, os principais motivos assinalados foram a vontade própria e o facto de a maternidade ou paternidade não fazerem parte do seu projeto de vida. 

Considerando os filhos que as pessoas já tiveram e aqueles que ainda tencionavam vir a ter, espera-se que, em média, tenham 1,69 filhos (1,78 em 2013).»

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