Ao pensar nisso, lembrei-me de ter lido há algum tempo o resultado de uma análise estatística dos dados históricos dos Grandes Prémios desde 1950 para estimar a importância relativa do carro e do condutor para o sucesso, usando um modelo matemático, baseado num estudo de Andrew Bell, da Universidade de Sheffield, que converte ordens de chegada em pontos e ajusta essas pontuações com vários factores incluindo o desempenho anterior de outros pilotos na corrida. Em seguida, divide os pontos entre o carro/equipa, os pilotos e todos os outros factores. O diagrama que sintetiza as conclusões mostra que a partir dos anos noventa os carros/equipas tendem a ter mais importância nos resultados, nomeadamente nos seis últimos anos em que a Mercedes se superiorizou claramente a todos as outras escuderias.
Engineers, not racers, are the true drivers of success in motor sport |
Corrigida a pontuação com o referido método, o ranking dos pilotos é completamente diferente e no topo lá temos os velhos Fangio, Clark e Prost, e o "fenómeno" desceu para um menos fulgurante sexto lugar.
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