20/10/2020

De volta à Covid-19. Colocando a ameaça em perspectiva (42) - O falhanço da resposta do governo PS à pandemia (2) Agora é oficial

Este post faz parte da série De volta à Covid-19. Colocando a ameaça em perspectiva e é uma continuação de O falhanço da resposta do governo PS à pandemia.

«Entre 2 de março, data em que foram diagnosticados os primeiros casos com a doença COVID-19 em Portugal, e 4 de outubro, registaram-se 68 227 óbitos em território nacional, mais 7 474 óbitos do que a média, em período homólogo, dos últimos cinco anos. Destes, um pouco mais de ¼, 2 018, foram óbitos por COVID-19. Nas últimas 4 semanas (7 de setembro a 4 de outubro) registaram-se mais 867 óbitos do que a média, em período homólogo, de 2015-2019. Nesse período registaram-se 175 óbitos por COVID-19.»

Agora é o oficial. É o INE a confirmar o excesso de mortalidade não Covid que está a resultar das medidas erradas do governo de resposta à pandemia, excesso que torna patente a falência do SNS, com a sua capacidade de resposta reduzida por 6 anos de cativações para compensar o aumento da despesa resultante da redução dos horários para 35 horas, com a agravante dos recursos disponíveis se concentrarem praticamente na pandemia deixando por fazer 10 milhões de consultas e mais de 100 mil cirurgias. Cai por terra o discurso auto-elogiativo do governo.

1 comentário:

  1. Vamos lá à'ber

    1º nos períodos homólogos houve mortes por doença respiratória, certo? (imaginemos 10.000 mortos)
    2º Caso este ano fossem 3000 mortos por doença respiratória exepto covid.

    Então o exesso de mortalidade por outras causas teria que ser superior não os 5000 mas superior.

    Isto porque o Covid mata os que sofreriam de doença respiratória.

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