18/07/2020

As manifestações de estupidez e intolerância chegam sempre depressa ao Portugal dos Pequeninos. O resto pode levar mais tempo ou nunca chegar

A história é conhecida. Sessenta e sete funcionários públicos, luminárias do radical chic e de outras correntes da esquerdalhada, áctivistas em serviço em várias universidades e que por isso se consideram académicos, publicaram o abaixo-assinado «Contra a higienização académica do racismo e fascismo do Chega» a propósito de uma entrevista de Riccardo Marchi sobre o seu livro recentemente publicado com o estudo A Nova Direita Anti-Sistema. O Caso do Chega, onde concluiu que este partido não é fascista, nem racista, é simplesmente de extrema-direita, ponto final. No abaixo-assinado as luminárias esquerdistas defendem que o Chega é fascista e racista e que por isso na universidade deles Marchi não teria lugar para investigar nem publicar coisa nenhuma.

Nem de propósito, publiquei ontem um post sobre Munira Mirza, actualmente «o pior pesadelo da esquerda dogmática», que se desvinculou do esquerdismo porque percebeu «muito rapidamente que a principal coisa que a esquerda não era a favor era a liberdade de expressão - que havia uma intolerância em relação a diferentes ideias e opiniões».

Quod est demonstrandum.

3 comentários:

  1. Sem um pingo de ironia : está-se a chegar ao ponto de votar no "Chega" por imperativo moral...

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  2. Estes "supostos académicos" que pensam que são donos das universidades e das consciências, vão ter uma grande surpresa, pela negativa, para eles. E quando derem por isso, vão chorar baba e ranho, vão arrepelar cabelos e rasgar fatos. Esta gente, comandada pelo esterquista (de índole maoista e trostkista) Fernando Rosas, não tem vergonha na cara, acha-se na vanguarda moral e acima de qualquer condicionalismo arquétipo. Está bem enganado e quando o descobrir, coisa que ele acha que nunca lhe acontecerá, vai ser um choque tremendo ao que se seguirá que toda a sua retórica (falsa e enviesada) vai ser enviada para as calendas. Ainda pode demorar algum tempo, mas espero viver anos suficientes para assistir a isso.

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  3. o chega não é fascista só tem trejeitos disso e não tem pretos mas não é por isso que é racista

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